A moda como sabemos comporta-se como uma cultura efêmera.As manifestações de moda traz consigo histórias,conceitos e apuramentos que justificam cada moda proposta.É comum associarmos Moda à indumentária,tendo em vista ser a roupa uma divulgadora de conceitos.
No entanto,observa-se que :Moda é tudo aquilo se torna comum a um determinado grupo ,em um determinado espaço de tempo.Dentro desse estabelecido quadro encontramos: Comportamento,música,artes plásticas ,ciências ... Todos esses temas e mais alguns outros podem sim estar inseridos no que tange moda.
Moda vira sinônimo de vestimenta quando observamos ser a roupa capaz de tamanha efemeridade;pessoas almejam cores,tamanhos,texturas e silhuetas diferentes a cada período de tempo (que cada vez mais torna-se curto).Acontece o mesmo com o comportamento quando também é visto como moda;os indivíduos de uma sociedade necessitam de mudanças,tornando-se assim dinâmica a vida em grupo.Mudanças essas que podem inserir ou não indivíduos em determinados tipos de grupos.Tomamos como exemplo as tribos urbanas onde a “gíria” é uma manifestação de moda capaz de identificar os membros de grupos específicos.
Cada moda traz uma singularidade de conceitos .Cada conceito é explorado por inúmeras modas.No que se refere a moda e conceito alguns estilistas brasileiros bem os sabem articular. Exemplo crucial na moda brasileira atende pelo nome de Lino Villaventura. Sua moda amplamente conceitual explora no seu limiar os inúmeros tópicos possivelmente encontrados ou visivelmente inseridos nos seus contextos e temas.Em outros termos trata-se de um estilo excepcionalmente vanguardista onde cada traço,forma e silhueta antevê muito de seu tempo.Mas para que tipo de público essa moda de vanguarda é capaz de virar moda?
Por Manoel Ozi.
